sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mecanismos que geram poder e desigualdade

Nos últimos dias, vejo-me bonbardeado de informações apresentadas diretamente pelos meios de comunicação de massa. Elas denotam uma efervescência de acontecimentos ligados diretamente a sistemas políticos, estas agitações giram em torno da mobilização da sociedade civil que buscam novos arranjos políticos institucionais. Entretanto, sabemos que a luta por mudança não é fácil, ainda mais pela reconfiguração estrutural das sociedades. Foi pensando nisso que abri esta postagem, para refletirmos, por meio dos exemplos que serão apresentados por vocês, como estão configurados os regimes políticos dos países  da Líbia, Egito, Iraque, por exemplo. E qual seria a melhor maneira de encaminhar tal situação.

26 comentários:

  1. ELIANE NUNES DA SILVA/ LICENCIATURA EM LETRAS TURMA: "H"27 de fevereiro de 2011 às 16:48

    As pessoas só tem olhos para Cuba, e Hugo Chaves, e se esquecem que existem outros paises que vivem em regime de ditadura, como o Egito, em que Hosni Mubarak estava no poder há 32 anos. O que me deixa intrigada, é que o Egito, por ser um país turístico, por conta de toda sua história, dos Faraós ,Rio Nilo etc, recebendo muitos turistas, tenha passado despercebido aos olhos de todos, a realidade de opressão daquele povo.
    Uma maneira de começar a resolver essa situação, é deixar o povo eleger o seu represetante, através de eleição. Um exemplo é o Irã, que tem regime parecido com o Egito, só que lá, os presidentes do Irã, mudam,e no Egito não.
    Portanto, chega uma hora que ninguém aguenta mais, "o povo quer respirar", e o foi o que aconteceu. Vamos torcer que povo do Egito reestruture o seu sistema político, porém, acho um pouco difícil que o presidente Mubarak perca o suporte do exército e deixe de governar,acho que ele por trás das "cortinas do poder" continua no comando.


    ALUNA: ELIANE NUNES DA SILVA/ LICENCIATURA EM LETRAS
    TURMA: "H"

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  3. No Egito, onde há 32 milhões de eleitores, somente 54% desse total participam da política. Com isso, Hosni Mubarak teve uma certa facilidade em se reeleger 4 vezes na presidência. Mas isso só foi possível com a aprovação da população. Contudo, os últimos acontecimentos fez com que ocorresse a mudança, o resultado foi a renúncia de Hosni Mubarak (fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/873730-apos-30-anos-no-poder-ditador-hosni-mubarak-renuncia-no-egito.shtml)
    Em síntese quero dizer que esses problemas ja existiam, contudo só se evidenciaram mundialmente quando "alguém" deu a atenção, ou quando esse regime entrou em contradição com alguma super-nação.

    Visitem meu blog! ==>http://novopanorama.blogspot.com/

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  4. Aluno :Jardeilson dos santos /administração pública3 de março de 2011 às 07:43

    fundamentado pelas notícias atuais que envouvem política e/ou sistemas políticos ,concluo que os componentes de sociedades que ainda não adotaram a forma real e ideal de uma política que garanta direitos iguais juntamente com seus deveres ,a 'democracia' como ela é , estejam lutando literalmente com regimes que impossibilitam a chegada a esse apíce ,a conquista dessa vitória. E que essa luta demonstra que a união acima e tudo vence qualquer coisa a qualquer tempo .
    Temos como exemplo momentâneo o Egito. Toda a quela revolução devido a semi- ditadura de seu representante político ,que a 35 anos está no poder, porém hoje as pesoas que compõe essa sociedade felismente "acordaram",não sei se por meio de outras sociedades "intereceiras",e que as impulsionaram,ou se realmente elas devido á necessidades sociais decidiram fazer amobilização ,toda via minha opinião é concreta e absoluta ,se eu podesse eu os ajudarião físicamente ,mas como não posso fico só na "na direita ".

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  5. Uma onda de protesto popular tem assolado as regiões do norte da África e do Oriente Médio, ocasionado pela revolta aos regimes autoritários, governados por líderes que ficam décadas no poder, como por exemplo Zine El Abidine Ben Ali, da Tunísia, que governou o país por 23 anos e Hosni Mubarak que governou o Egito por 30 anos. Outro exemplo marcante é a Líbia, que tem como presidente o ditador Muammar Kadhafi que está no poder há quase 42 anos. Os protestos iniciaram no leste do país, mas estenderam-se por quase toda a região.
    Na última década, Muammar Kadhafi tirou o país do isolamento diplomático impulsionando a economia e atraindo investidores estrangeiros. Entretanto, apesar de impulsionar a economia, uma das principais razões por trás dos protestos é de que a riqueza gerada não está chegando à população, pois cerca de um terço dos líbios vive na pobreza. Outros dos problemas apontados pelos manifestantes que pedem o fim do regime de Kadhafi são os mesmos dos egípcios: alto desemprego, alto preço dos alimentos, importação da maior parte dos alimentos necessários ao abastecimento e gastos exorbitantes com arsenal militar. Porém, em oposição aos líderes da Tunísia e Egito, por exemplo, Kadhafi já disse que só deixará o país morto, “como um mártir” .
    Na Líbia ficam as preciosas jazidas de petróleo que respondem por mais da metade do PIB do país, o 12º maior exportador do mundo. Entretanto, analistas temem que a intensificação desses protestos possa interromper o fornecimento de petróleo e gás natural para países europeus, o que poderia provocar uma crise com potencial para desestabilizar a economia global.
    Conforme descrito acima, o estopim para esses protestos foi o inconformismo com o regime político vigente. No caso da Líbia, na teoria é governada pela população através do poder local, mas na verdade é uma ditadura militar.
    Diante disso, vejo que a melhor forma de encaminhar essa situação é transformar esse regime em democracia verdadeiramente, pois segundo Held, 1996, esta é geralmente vista como o sistema político mais capaz de assegurar a igualdade política, de proteger a liberdade e os direitos, de defender o interesse comum, de satisfazer às necessidades dos cidadãos, de promover o autodesenvolvimento moral e de permitir uma tomada de decisões eficaz que leve em consideração os interesses de todos.

    Mikaelle Pereira Lima
    Administração Pública-UFAL
    Turma "H"

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  6. Gilson Cavalcante./Curso:Letras -Turma:´´H´´4 de março de 2011 às 16:43

    Atualmente vem acontecendo uma série de manifestações e protestos em alguns países do Oriente Médio como: Egito, Líbia e Iraque. Conflito entre o povo e autoridades contra o governo do presidente Murabak.Com um regime de ditadura está no poder há 32 anos.Porém, insatisfeitos com o governo a população saiu às ruas para protestar e lutar pelos seus direitos e liberdade de expressão.Em resumo, ao contrário do senso comum, esses conflitos não surgiram apenas nos últimos anos, mas tem um histórico de mais de um século.Além disso, é preciso que aconteça uma revolução para poder haver mudança, principalmente em uma sociedade com um sistema político que ninguém tem participação.
    Portanto, a insatisfação é tanta que chega a um ponto de ir a luta contra poderes políticos muito superior.Há na verdade um sentimento nacional muito forte, com o objetivo de querer mudar a história, e esse é um modelo a ser seguido por outros países que buscam a liberdade.
    Em linhas gerais, é preciso que se realize uma política administrativa eficaz, no intuito de um ideal de democracia, onde todos saibam seus direitos e deveres.Só assim é que pode haver uma sociedade mais justa e digna.

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  7. Lucivânia dos Santos Silva Letras Licenciatura Turma "H"4 de março de 2011 às 17:29

    É impressionante como em pleno século XXI ainda estamos vendo situações como essas que estão acontecendo na Líbia.

    É interessante notar que antes da Líbia protestos já estavam ocorrendo em países no Oriente Médio e Norte da África, e essas manifestações populares derrubaram o presidente da Tunísia e Egito, países com o mesmo regime político, governado por ditaduras e dinastias.

    Pesquisam apontam que a Líbia cresceu 10,6% ano passado. Mas uma das razões por trás dos protestos é que esta riqueza não esta chegando à população.

    Contudo o que é importante notar é que para haver mudanças é preciso revoluções, é preciso lutar, para haver libertação de qualquer tipo de opressão é preciso protestar. Mesmo assim não dá para omitir a tristeza ao se vê a violência brutal usada para reprimir essas manifestações.

    Em 1920, Lênin escreveu: ““ Somente quando a “classes inferiores” não querem viver à maneira velha e as “classes superiores” não podem sustentar a maneira velha de viver é que a revolução pode triunfar: a revolução é impossível sem uma crise nacional a afetar tanto os explorados como os exploradores”.

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  8. Lisandra Paola Santos de Oliveira Licenciatura em letras português turma:"H"4 de março de 2011 às 17:30

    As pessoas desses paises,ficaram por muito tempo sem enxergar que seu pais estava faltando democracia.E começaram a fazer manifestações.Então as grandes potências que dão sustentação a essas politicas de repente ficaram surpresas com essas atitudes da sociedade e tentam com que eles tem,que é o poder ,para derrubar essas manifestações.
    As pessoas se incomodam com Cuba e com Hugo Chávez e deixaram de ver que Mubarak estava no poder a 32 anos.E agora o os meios de comunicações estão mostrando os coflitos,que antes achavam que por ser um pais turistico só existia beleza.Mas há uma sociedade que luta pela sua liberdade.Apesar de Mubarak ter saído,ele cotinua intervindo,porque ele colocou um homem de sua confiança para gerenciar "seu pais".
    A solução seria como no Brasil, ter votação para eleger um representante a cada quatro anos,assim diferenciaria os poderes.

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  9. MOVIMENTOS SOCIAIS SÃO CONSTANTEMENTE LEVANTADOS EM PEQUENA OU GRANDE ESCALA NAS SOCIEDADES EM GERAL. NO CASO RECENTE (CRISE NO EGITO) DESENCADEOU UMA SÉRIE DE OUTROS PROTESTOS NOS PAÍSES VIZINHOS. ISSO DENOTA O PODER DA INFlUENCIA, (o poder da persuasão) O SER HUMANO EM SOCIEDADE PRECISA TER APOIO DO GRUPO, DENTRO DESSE GRUPO SURGEM SUB-GRUPOS QUE O FORTALECE, ASSIM (A MEU VER), OBJETIVOS DE BEM COMUM SÃO ALCANÇADOS. O CONFORMISMO FAZ COM QUE GRANDES GRUPOS QUE DETÊM GRANDE PODER ( o povo), SEJAM MANIPULADOS POR UM GRUPO PEQUENO MAS DE GRANDE PODER MANIPULADOR ( governo). NO DESPERTAR DO INCONFORMISMO É QUE SURGEM GRANDES REVOLUÇÕES. COMO É O CASO DO EGITO HOJE.
    QUE LIÇÃO PODEMOS TIRAR DISSO TUDO? QUAL NOSSA REAL PARTICIPAÇÃO NAS MUDANÇAS OCORRIDAS NO NOSSO MEIO SOCIAL? EU COMO INDIVIDUO QUE POSSO FAZER?... ENFIM.
    SÃO MUITAS AS INDAGAÇOES QUE NOS LEVAM A REFLETIR.
    PARTICULARMENTE EU DIRIA: COMO INDIVIDUO DEVO BUSCAR INSTRUÇÃO, COMO GRUPO BUSCAR COLABORAÇÃO E UNANIMIDADE.
    PARA PENSAR:
    SE NÃO POSSO MUDAR O MUNDO EM QUE VIVO, DEVO MUDAR MEU MUNDO INTERIOR. ASSIM AS COISAS EXTERNAS TERÃO SENTIDO POSITIVO.
    MARIA HELENA DA SILVA,
    TURMA “H”- UFAL-ARAPIRACA.
    lic.em letras

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  10. José Guilherme Duarte/Administração pública5 de março de 2011 às 12:06

    Egito e Líbia tem uma característica em comum que é a revolta popular com um grande número de pessoas lutando para uma mudança política. Diferentemente de Cuba que é um governo "socialista" Egito e Líbia se mostra com uma característica de ditadura, entretanto existe uma parcela que fica no lado desses "presidentes" apoiando.Essa ditadura foi passando, e cada vez mais ninguém questionava mais nada, os homens do poder fazendo os pensamentos do povo se resumir a algo imbecil ditando as regras, contaminando a nação até que um dia a população se revoltou para reivindicar seu direito.Podemos pensar que a melhor maneira para introduzir nesses países é o modo da"democracia" verdadeiramente, não como figura no Brasil.
    José Guilherme Duarte/Administração pública

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  11. Marcos Paulo/ turma H10 de março de 2011 às 05:18

    O povo líbio procura mudanças, a revolução que acontece é prenuncio de uma nova estruttura política nesse país, o povo está disposto a qualquer custo realizar mudanças, mas mesmo que sob pressão, é difícil derrubar um ditador, número de mortos pode aumentar com a guerra civil. o regime ditatorial é muito oprimente, e não fornece os verdadeiros direitos ao povo,todo o poder fica centralizado nas mãos de uma unica pessoa, ele que decide tudo o que deve acontecer. ontem vi no jornal que até um gol num campeonato de futebol na Libia só é autrizado se Khadafi autorizar.Espero e torço para que o que acontece na Líbia tenha um desfecho que favoreça o povo sem que não haja tanto sofrimento, pois, como disse Raul na Sociedade Alternativa, todos somos livres para Pensar, fazer, Falar e amar.

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  12. Márcio Martiniano - Turma "H" Letras Português10 de março de 2011 às 09:01

    Eu tenho a firme convicção de que as ditaduras ou quase-ditaduras do mundo árabe têm chances cada vez menores de se sustentar. Podem não cair no primeiro embate, mas os embates vão se tornar mais frequentes.
    No caso do Egito, entender o que vai pela cabeça dos manifestantes e da cúpula do governo não me parece ser a pior dificuldade. Os manifestantes pedem democracia. Não sei se têm uma idéia clara do que seja realmente a democracia. E com certeza não vão querer discutir conceitos agora.
    No momento, o que querem é mudar o regime político do país, e entendem, creio eu, meio que acertadamente, que o primeiro passo nessa direção é a saída de Hosni Mubarak. Querem um governo no qual possam confiar. Para eles, no momento, é a Democracia.
    O atual regime egípcio é do mesmo tipo que o país vem tendo desde os tempos de Nasser: pequenas variações em torno de uma média bastante autoritária por padrões brasileiros. Onde existe alguma competição política, com os partidos e o processo eleitoral mantidos sob certo controle. Os sindicatos são controlados pelo governo, o que para nós não é novidade, disso o Brasil também já teve muito.
    O Egito tem uma estrutura de Estado institucionalizada, complexa, despersonalizada, com forte preponderância do Exército. A comparar com países da América Latina, seria mais correto pensar no Brasil dos militares ou no México de até uns 20 anos atrás, quando o PRI (Partido Revolucionário Institucional) ainda dava praticamente sozinho as cartas. Lá não se faz de rogado quando entende que é preciso reprimir. Pelo menos em parte isso se explica pelos problemas que enfrenta, bem mais complicados, por causa da geopolítica e dos diversos grupos que volta e meia recorrem à ação armada.
    E dificilmente o governo de Mubarak será posto de joelhos ou entrará em colapso. Mas apostar eu não aposto. Enfrentamentos como o que está ocorrendo no Cairo às vezes tomam um rumo inesperado, principalmente se a violência de um lado ou de outro ultrapassa uma margem mais ou menos previsível.
    Se o desfecho for alguma forma de democracia, o islamismo será sem dúvida uma grande senão a maior fonte de dificuldades, seja pelo fundamentalismo radical, seja pelo caráter teocrático de sua visão política.
    Tenho o desejo de ver um Egito democrático, mas sou obrigado a admitir que o país não tem tradição democrática e que ele enfrenta um conjunto de circunstâncias bastante adversas. Sobre não ter tradição, sim, eu bem sei que sem começar a andar, ninguém chega a lugar algum. O problema é o efeito somado da falta de tradição com o assustador conjunto de problemas que está se configurando.

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  13. THYANE KELLY DE OLIVEIRA COSTA- Letras , turma ''G''11 de março de 2011 às 09:44

    O mundo não deve mais tolerar tiranos no poder;A busca por liberdade é a prova de que tanto comer e trabalhar, ser ouvido e compreendido é uma nescessidade do ser humano.
    Sendo derrubados os obstáculos da informaçãoe do conhecimento , nasce a consciência do que se pode alcançar com democracia e desenvolvimento, valores que são buscados por todos os credos.
    Fica mais do que claro que as pessoas estão tomando conhecimento das ''verdades enconbertas'' pelos governantes, como aconteceu com Mubarak que pode ter roubado até $70 bilhões dos egípcios -- um terço da renda do país . Mubarak está fora mas ele poderá levar uma riqueza inimaginável com ele, que pertence Às famílias Egípcias.É mais do que justo as pessoas se voltarem contra esses ditadores e declararem seus direitos.
    O que me deixa mais triste nessa situação de revoltas é a repressão dos regimes a tais revoltas , como na Líbia :Há informações de que aeronáutica líbia teria bombardeado grupos de manifestantes em Trípoli. Estima-se que centenas de pessoas, entre manifestantes e policiais, tenham morrido e muitas já deixaram o país; E no Egito com a prisão de jornalistas e de ativistas.
    Acho incrível , no nosso século ,'' tão avançado'' ainda acontecerem situações como essas; No caso da Líbia , é tempo de Kadhafi partir e devolver o país ao povo,é importante que a Libia encontre soluções para os seus problemas e nao de asas a nenhuma intervenção estrangeira,deixando assim seu governo frágil aos '' bons moços'' afora.

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  14. corrigindo :
    THYANE KELLY DE OLIVEIRA COSTA TURMA 'H'

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  15. MARIA LAYS DOS SANTOS PEREIRA administração pública "H"12 de março de 2011 às 15:05

    Diferentemente de Egito e Tunísia, não são forças militares convencionais que mantêm o equilíbrio do poder na Líbia, mas uma rede de brigadas paramilitares, "comitês revolucionários" de seguidores fiéis, líderes tribais e mercenários estrangeiros.
    O Exército da Líbia éuma força enfraquecida de pouco mais de 40 mil homens mal armados e mal treinados. Isso é parte da estratégia de longo prazo do coronel Muamar Kadafi para eliminar o risco de um golpe militar.
    Se os paramilitares mudarem de lado e se juntarem aos manifestantes em massa, isso minaria seriamente a capacidade de sobrevivência do governo de Kadafi.

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  16. Lyzandra Marthyelly C. Silva12 de março de 2011 às 15:29

    O país vive atualmente uma revolta popular que exige a renúncia do coronel Maummar Khadafi que está no governo há quase 42 anos. Os protestos começaram depois do fim da ditadura da Tunísia – Zine El Abidine Ben Ali e do Egito – Hosni Mubarak que estava reivindicando somente por reformas e o fim da corrupção, contudo, perceberam que faltava apenas um impulso para manifestar pelo fim do regime e a saída de Khadafi.
    O ponto ruim de toda essa manifestação, que apresenta uma nova visão de política, de democracia, de espaço para a população se expressar, é que o número de vítimas desde o inicio da violenta repressão aos protestos já ultrapassa de 600 mortos e milhares de feridos.
    Em linhas gerais eu acredito que como a Tunísia, Egito e outros países a Líbia também terá o fim da ditadura, sucessivamente a sociedade inserida nela irá supostamente “respirar”.

    Lyzandra Marthyelly C. Silva
    Administração Pública - Turma H

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  17. Antonio Sergio Barbosa de Medeiros12 de março de 2011 às 16:23

    Desde o inicio de fevereiro de 2011 está acontecendo uma série de manifestações e protestos no Egito, devido o povo lutar contra as autoridades por pedirem fim do governo do presidente Hosni Mubarak que esteve em ditadura por 30 anos e que graças a essa persistência Muburak renunciou.
    Um dos principais motivos a ter levado a população há estas manifestações foram: alto nível de desemprego, falta de moradia, custo de vida elevado em relação ao salário recebido e principalmente falta de “liberdade de expressão”.
    Mais de 15 mil pessoas se reuniram nas praças em Cairo, Alexandria, Suez e Ismaília durante os vários dias de conflitos e protestos, por um único propósito, que é o fim desse regime porque o povo está com sede de uma sociedade justa, cada um tendo seus direitos e deveres. O que entristece é perceber que para haver uma mudança no sistema político seja necessário existir tantas pessoas presas, feridas e até mortas.

    Antonio Sergio Barbosa de Medeiros
    Educação Física - Turma H

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  18. Depois da revolução político-social no Egito, onde o Governo daquele país não resistiu muito tempo, agora chegou a vez da Líbia.

    Parece que a história se repete, mas não é bem assim.

    Há semelhanças e diferenças, entre esses dois países. Entre as semelhanças, podemos destacar a religião e o perfil multicultural, onde várias etnias tem em comum a religião.

    A diferença é grande, quanto a "coragem" e a falta de escrúpulos do governante Muamar Kadafi, diante das câmeras, diante do povo. Enquanto o Governo Egípcio era apenas corrupto, mas extremamente covarde, o líder da Líbia parece não se intimidar com o começo do fim.

    A comunidade islâmica tem muita coragem, depois de se convencerem que as mudanças são possíveis, eles enfrentam tudo e a todos.

    Assim, ditadura após ditadura é derrubada, expondo uma política de alianças, made in USA, um tanto quanto discutível.

    Os povos do Oriente médio começam a escrever suas histórias, enquanto suas reações se torna cada vez maior, sua crença mais forte.

    A melhor maneira de resolver esse problema é criando uma politica de administração junto ao povo e tendo um pais democratico.

    DIOGO LUCAS DE M.BRUNO
    ADM.PUBLICA TURMA "H"

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  19. As notícias sobre os últimos acontecimentos no mundo árabe – que tiveram início na Tunísia - têm deixado muitos de nós preocupados. Para nós brasileiros, que vivemos em um sistema político dito democrático, e para muitos outros países, parece absurdo o que vinha acontecendo naqueles países em pleno século XXI. Mas a falta de liberdade política e péssima qualidade de vida – do Egito por exemplo – trouxe um descontentamento geral e necessidade urgente de mudança. Os jovens sem perspectiva positiva de vida decidiram ir às ruas e demonstrar o sentimento de inconformismo com seu governo/governante. Eles querem educação, bons empregos...
    querem ter voz ativa, assim como a maioria das nações ao redor do mundo. A revolta dos Egípcios parece ter conseguido êxito, com a saída do ditador Hosni Mubarak, mas agora são outros os problemas que virão. Acredito que seja um longo processo de reestruturação daquele país até que atinja um nível de cidadania como conhecemos - ao menos na teoria.
    Influenciados – ou encorajados - pela onda de protestos surgem os conflitos na Líbia. O povo descontente com Muamar Kadafi, que está no poder há mais de 30 anos, faz protestos assim como no Egito. Mas diferente da revolta citada anteriormente, os líbios ainda não atingiram seus objetivos. Kadafi afirma que só deixa o país morto, e que o que está acontecendo em seu país é influência de estrangeiros. Nada justifica a tirania e a crueldade com que aquele ‘líder popular’ trata o seu povo. Mais importante que proteger um território e um ‘trono’ é proteger a nação que ali vive. Certamente existe muito interesse político nesses países produtores de petróleo, mas antes de tudo devemos atentar para as condições do povo que apesar de viver num país que produz riqueza vive em miséria.
    É interessante salientar a importância da globalização e da tecnologia que foram instrumentos que ajudaram na organização dos manifestantes. Não podemos esquecer do recente caso do Iraque que com interferência internacional - principalmente estadunidense – teve o ditador Saddam Hussein derrubado e em seguida condenado à morte. E o Iraque, hoje, será que não continua sendo controlado por interesses de poucos? Ou será que a população participa ativamente da política? Bom, até no nosso país, que dizem ser democrático, onde temos liberdade de expressão e política, precisamos rever conceitos e não deixar que o conformismo nos torne reféns de decisões de uma minoria, geralmente alheias ao bem comum da grande massa.

    Larissa E. S. Ferreira.
    Turma H
    11-03-11.

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  20. maria barbosa da silva13 de março de 2011 às 18:03

    os comentarios postados por meus colegas ate ontem(11/03/11),sao de uma veracidade infinita ,todos com objetivos parecidos ,relatando a atual situaçao dos paises do IRAQUE,do EGITO,e da LIBIA.
    e visivel que estes paises estao a passar por muitas dificuldades algumas de longas datas,entretanto,e impressionante a força e coragem desmotrada,especialmente,pelos libineses,lutando por mudanças,pondo suas vidas numa frente de risco e mesmo temerosos com a possivel recuperaçao do controle imediato de seu pais por kadafi aquele que o teve durante 32anos e,possivelmente,roubaram milhoes em circunstancia alguma desistem da luta continua em que estao.
    contudo,para se obter a vitoria permanente,se faz necessario que apelo,ou seja,ajuda militar ou qualquer outra feito pelo vice-lider de liderança provisoria Abolel-Hofidh ghoga seja atendido urgentimente.

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  21. ELIANE NUNES
    LICENCIATURA EM LETRAS TURMA "H"



    Os conflitos que hoje o Oriente Médio enfrenta tem diferentes motivos; a briga por territórios, a imposição de cultura de valores ocidentais as milenares tradições orientais, questões políticas, fator econômico e o mais preponderante: as potências capitalistas querem estabelecer um ponto estratégico na mais rica região de petróleo do mundo.Enfim,devido ao movimento global das pessoas, das novas tecnologias,das rápidas informações, não é surpresa que existam conflitos cada vez mais intensos.
    Quando será que as pessoas que ainda restam nos lugares devastados por bombas iram respirar liberdade,DEMOCRACIA,neste que chamamos de "mundo globalizado"?
    Será que algum dia as árdoas negociações de paz iram cessar o derramamento de sanguem dentro e fora do oriente médio?
    Todos concordam com uma coisa.Enquanto a participação popular for repudiada ou severamenta restringida,a população mundial irá continuar assistindo as tragédias provocadas por sistemas políticos autoritários.

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  22. Tatiane Ribeiro de Oliveira sala H13 de março de 2011 às 19:18

    O país libiano encontra-se em um cenário não muito confortável ou melhor dramático.Percebe-se que a situação da LÍBIA não é muito das boas.O governo Kadafi constantemente está na luta e na perspectiva de continuar na gestão,da qual ele se encontra já há 42anos.Mas,essa tarefa não será fácil.O povo está revoltado ( e protesta por melhorias ) por nunca existir mudanças políticas,ficando sempre na mesmice de ´´governo ditador ´´.
    As pessoas lutam por DEMOCRÁCIA, LIBERDADE DE EXPRESSÃO,LIVRE-ABÍTRIO.Com Kadafi no poder será uma utopia pensar em democrácia.Kadafi tenta controlar a tensão social.A todo custo por diversos mecanismos.
    Alienação,rastros de sangue e alarmante destruição está configurado a LÍBIA.A violenta repreensão pelas tropas comandadas por Kadafi aos movimentos populares protestantes são nítidas.Mas,ambos os lados não abrem mão.
    Este conflito a cada dia contribui para a derrocada de Kadafi.Até lá,muitas ´´águas rolaram´´...Portanto,as pessoas de diversas partes do mundo,estão apreensivas,perplexas com tanta violência,destruição,mortes e feridos.O país encontra-se arrasado em meio a tanto gastos em armas e bombas.
    Estou na expectativa e torcendo para o fim desse conflito tão desgastante e sangrento da LÍBIA.

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  23. Corrigindo... MARIA BABORSA DA SILVA TURMA:``H`` LICENCIATURA EM LETRAS.
    Os Comentários postados por meus colegas atè ontem(11/03/11),saõ de uma veracidade infinita todos com objetivo parecidos, relatando a atual situação dos países do Iraque, do Egito e da Líbia.
    É visivel que estes países estão a passar por , muito dificudades (alqumas de longas datas), entretanto, é impressionamente a força e coragem demonstrada, especialmente, pelos libanos,lutando por mundaças , pondo suas vidas numa frente de risco e mesmo temerosos com a possível recuperação do controle imediato de seu pais por kadafi aquele que o teve durante 42 anos e , possivelmente , roubara milhôes, em circunstância alguma desistem da luta contínua em que estão.
    Almejam "Democracia" , porém , sem saberem já a praticam.
    Emanece a democracia em seus coraçôes , lutam por seus direitos .
    contudo , para se obter a vitória permanente se faz necessário que o apelo (ajuda militar ou qualquer outra) feito pelo vice líder da liderança provisória Abdel-Hafdh ghoga seja atendido urgentemente

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  24. Nayara Vanessa
    Em um país socialista tudo é muito restrito,ou seja, não se tem toda a privacidade que há em um País democrático.Nos dias atuais, é muito lamentavel ainda haver uma nação que viver imersa a regimes ditatorias.
    Percebe-se que a Líbia viveu verdadeiros "anos de chumbo".São42 anos de regime fechado, o governo para se manter no poder afirma que há forças estrangeiras,as quais, querem lhes derrubar.Porém, o que realmente está ocorrendo no País é uma justa mobilização da população por uma politíca pulblica que não os privem de liberdade de expressão.Pois, não querem mais viver atrelados a um regime repreensivo.
    Dessa forma,lamentavelmente, sabemos que havendo ou não uma mudança por um governo elegido pelo povo sempre haverá a corrupção.Assim, as classes pobres sempre saem em desvantagem.

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  25. O comentário de Mikaelle, remetido também por Antonio Medeiros et al., traz um argumento fundamental para pensar tudo isso que acontece nestes países, que é a falta de uma redistribuição da riqueza e poder que deve trazer o bem estar da maioria da população. Além é claro, salienta Larissa Ferreira, a falta de liberdade política, pois a população quer ter voz ativa, assim como a maioria das nações ao redor do mundo. Esses argumentos remetem justamente ao dever do Estado, pois foi com esse intuito que se constituiu, e que procura se manter. Mas como pensar esse bem estar em governos autoritários? Mikaelle aponta uma possível solução, só que em outro regime, para isso ela cita os argumentos de Held (1996), justificando.
    A importância dessa mudança salta aos olhos quando Samuel Aristides lembra que apenas 54% da população participavam do sistema político do Egito, até então dominante. É interessante que muitos são os desafios e preocupação a estarem sempre sendo lembrados, pois os que detêm o poder criam ideologias que silenciam muitas vezes a maioria da população, como aconteceu um bom tempo com esses países, ou no caso da Cuba, a ideologia do socialismo, mas que gerou, da mesma forma, um regime ditatorial. A mudança pode acontecer quando houver a continuação da corrosão da estrutura anterior. Tantas são as “cortinas de poder”, argumenta Eliane Nunes, que chega a ser desanimador a “esperança de mudança”, ainda mais diante de “uma estrutura de Estado institucionalizada, complexa, despersonalizada, com forte preponderância do Exército”, argumenta Márcio Martiniano. Prevalecendo assim alienação, rastros de sangue e uma alarmante destruição, cita Tatiane Oliveira. Mas Gilson Cavalcante lembra que o sentimento de pertencimento, “identidade da nação”, e os meios de comunicação em massa, evidenciado por Paola Santos, podem ser alavancadores de mudança, inclusive para a Democracia citada também por Jardeilson dos Santos, José Duarte.

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  26. Continuação dos post. anterior.
    Thyane Costa pondera como pode acontecer tanto horror em pleno século XXI, diante da possibilidade da democracia e do desenvolvimento. Digo que parte desse horror é posto pela idéia de desenvolvimento que foi sendo construído durante o processo de modernização, incluindo particularmente alguns grupos.
    Essas inquietações ocorridas em pequenos/ médios e grandes grupos (movimentos sociais, trazido por Helena da Silva) geram, o que Lucivânia dos Santos lembra, revoluções. Estas vêm acompanhadas de muitas mortes, como Lyzandra Marthyelly chama atenção para o caso dos mais de 600 mortos e milhares de feridos. Isso acontece porque uma revolução está ligada a mudança da estrutura social. É justamente disso que estamos falando, possibilidade de mudança, e estamos trazendo para a discussão, meios que podem a alavancar. Vale ainda salientar, segundo Diogo Bruno, que:
    Há semelhanças e diferenças [...]. Entre as semelhanças, podemos destacar a religião e o perfil multicultural, onde várias etnias têm em comum a religião. A diferença é grande, quanto a "coragem" e a falta de escrúpulos do governante Muamar Kadafi, diante das câmeras, diante do povo. Enquanto o Governo Egípcio era apenas corrupto, mas extremamente covarde, o líder da Líbia parece não se intimidar com o começo do fim (BRUNO: 2011).
    Nesse sentido, lembra Eliane Nunes, “os conflitos que hoje o Oriente Médio enfrenta têm diferentes motivos; a briga por territórios, a imposição de cultura de valores ocidentais as milenares tradições orientais, questões políticas, fator econômico e o mais preponderante: as potências capitalistas querem estabelecer um ponto estratégico na mais rica região de petróleo do mundo. Enfim, devido ao movimento global das pessoas, das novas tecnologias, das rápidas informações, não é surpresa que existam conflitos cada vez mais intensos.
    Finalizo meu comentário parafraseando Maria Helena da Silva “SE NÃO POSSO MUDAR O MUNDO EM QUE VIVO, DEVO MUDAR MEU MUNDO INTERIOR. ASSIM AS COISAS EXTERNAS TERÃO SENTIDO POSITIVO.”, em outras palavras, as estruturas mudam quando mudamos nossas estruturas que são estruturadas por nós mesmos/as.

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