sábado, 2 de abril de 2011

Modernidade ou Pós-Modernidade

Existe uma discussão teórica sobre o momento em que vivemos, considerado por alguns autores como Moderno e para outros como Pós-Moderno. Foi explicado em sala de aula o que seria a Modernidade, modernização, mas não exploramos o que para alguns autores, é chamado de Pós-moderno. Por isso, resolvi abrir esse fórum de discussão. Pesquisem sobre estes dois conceitos, de forma a trazer as diferenças conceituais principais do mesmo momento histórico.
É interessante que sua discussão perpasse as argumentações apresentadas pelos/as outras colegas.

25 comentários:

  1. Maria Helena da Silva UFAL – turma “H”- licenciatura em letras.

    Caracterizando a modernidade podemos descrevê-la de forma simplificada como: Um estilo, um costume de vida ou organização social surgido na Europa apartir do século XVII e devido a sua influência veio a se tornar mundial.
    A modernidade ainda pode ser caracterizada como um tempo superficial, fútil, épico (grandioso, heróico) e ardente. Onde o cheio provoca o oco, a saciedade gera a angústia, o permanente é trocado pelo atual, o “mais novo”, o “mais moderno”. Revelando a sua marca primordial: A paradoxalidade (conceito que é ou parece ser contrário ao senso comum). Enfim um tempo de transição, de transformação, onde o projeto da modernidade parece ter se cumprido em excesso ou ser insuficiente para solucionar os problemas que assolam a humanidade.

    “VIVEMOS UMA CONDIÇÃO DE PERPLEXICIDADE DIANTE DE INUMEROS DILEMAS NOS MAIS DIVERSOS CAMPOS DO SABER E DO VIVER. QUE ALÉM DE SEREM FONTE DE ANGÚSTIA E DESCONFORTO, SÃO TAMBÉM DESAFIOS A IMAGINAÇÃO,À CRIATIVIDADE E AO PENSAMENTO”.
    Boaventura de Souza Santos. Livro Pela Mão de Alice (1995)
    No tocante às relações sociais (o indivíduo e a sociedade especificamente) há um nítido regresso ao indivíduo, podendo-se afirmar que a modernidade trouxe, sem duvida, progresso e desenvolvimento porém, junto a esse progresso e desenvolvimento veio o egoísmo, o indivídualismo, no moderno sistema (o capitalismo) a idéia de crescer, lucrar, progredir acentua esse individualismo. Por outro lado há também um resurgimento de novas identidades regionais, geralmente partindo de indivíduos “translocalizados” ou excluidos dos processos sócio-econômico, fora de seus ambientes e/ou países de origem, que se organizam como micro-identidades, guetos.
    Segundo Boaventura de Souza Santos
    Um exemplo disso são as comunidades japonezas, alemãs e outras no Brasil. Há exemplo também no êxodo rural, os trabalhadores são trocados por máquinas modernas que os obrigam a se deslocar para as cidades em busca da sua própria subsistência. Assim chegamos ao final do século XX com poucas certezas e muitos desafios.
    O pós-modernismo tras a idéia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia, da globalização. Alguns pontos característicos do pós-moderno: Propensão a se deixar levar pela imaginação das mídias, (comprar simplesmente porque a propaganda diz que é moderna, bom), colonização do seu universo pelos mercados (econômico, político, cultural), celebração do consumo como expressão pessoal (o típico consumista, que compra só por status), pluralidade cultural, como havia citado antes as colônias estrangeiras, polarização social. A pós-modernidade recobre todos esses fenômenos, conduzindo em um único e mesmo movimento, á uma lógica cultural que valoriza o relativismo (in) diferença, á um conjunto de processos intelectuais flutuantes e indeterminados, á uma configuração de traços sociais que significaria a erupção de um movimento de descontinuidade da condição moderna.
    Em suma, a pós-modernidade tem prédominio do instantâneo, da perda de fronteiras. Estamos diante de um mundo virtual, imagem, som e texto em uma velocidade instantânea. Os valores mudaram o que vale é o “novo”, o fugídio (propenso a fuga) o efêmero, o fulgaz, o indivídualismo. o consumismo nunca antes vivenciado. Ao mundo pós-moderno tudo é descartável (desde copos a maridos/esposas). A publicidade manipula desejos, promove a sedução, cria novas imagens e signos, como espetáculos valorizando o que a mídia dá ao transitório da vida. Testemunhas da pós-modernidade são: O DVD, o CD, o MP3, a Clonagem, o implante de orgãos, próteses e orgãos artificiais produzem uma geração de seres em estados artificiais que colocam em xeque a originalidade ou naturalidade do humano.
    Isso não é de todo ruim é simplesmente modernismo e pós-modernismo

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  2. De acordo com Piotr Sztompka, a sociologia foi criada para interpretar e compreender a grande transmissão que dominou o Ocidente, da sociedade tradicional para a nova ordem social moderna, urbana, industrial e democrática.

    Desde então a sociologia teve como um dos seus focos se concentrar na sociedade moderna, tornando-se uma forma de autoconhecimento científico da modernidade.

    A partir de tais pesquisas, para além do Ocidente, constataram várias sociedades consideradas primitivas (subdesenvolvidas ou pré-modernas), insinuando assim que a emancipação dessas sociedades de terceiro ou segundo mundo só se daria a partir da emulação com o Ocidente o "primeiro mundo".

    Recentemente com o passar do tempo se deu um certo desencantamento com a modernidade, e se manifestou o que os sociólogos proclamavam como a nova era, a "pós-modernidade" (Lyotard, 1984).

    Mais a ideia de modernidade continua sendo o ponto central de referência; pois o conceito de pós-modernidade só faz sentido sendo contrário a modernidade.

    Resumindo a modernidade foi criada e muito bem utilizada e com o passar do tempo foi ultrapassada por outra que é a nova ordem social "pós-modernidade". Isso acontece porque o ser humano vive em constantes mudanças, daí a necessidade de uma nova ordem social.

    Livro "A Sociologia da Mudança Social".
    Autor: Piotr Sztompka

    Manuela Christine da S. L. Nunes
    Universidade Federal de Alagoas - UFAL
    Turma: "H" Administração Pública

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  3. Aguimario Pimentel Silva13 de abril de 2011 às 16:24

    Vivemos, em pleno século XXI, um momento que muitos estudiosos chamam de moderno. No entanto, um crescente grupo de estudiosos chamam de pós-moderno. Para entender o que é pós-modernidade, vamos primeiro entender a modernidade. A modernidade é um movimento que remonta às raízes iluministas. Deste modo, valoriza a razão, o intelecto, a ciência e desenvolve o antropocentrismo (o homem no centro de tudo). Assim, o ser humano e suas habilidades/competências são o foco central do pensamento moderno.
    Mas, se a modernidade já é algo tão avançado, o que seria então a pós-modernidade? Seria simplesmente a negação dos ideais modernos, ou seja, o questionamento da modernidade. Na verdade, no século XVIII, por exemplo, não existiam os mecanismos midiáticos que compõem a nossa sociedade atual. A questão da mídia dentro da realidade social é uma ideia chave no pensamento pós-moderno.
    Baudrillard (1997) conceitua sociedade como “cultura dominada por imagens, onde a mídia tem um papel fundamental na produção de narrativas que criam um universo de ilusão. O ‘espetáculo’ midiático atinge as diversas esferas sociais, produzindo uma ‘realidade à parte’ ou o hiper-real”. Sem dúvida, a mídia desempenha hoje um papel extremamente alienante no homem.
    Enquanto a modernidade buscava pregar o ideal da igualdade e da homogeneidade, a sociedade atual está cada vez mais heterogênea e é fundada na desigualdade social, e esse é outro ponto que caracteriza a pós-modernidade. A pós-modernidade vê com desconfiança os princípios racionais, supostamente universais, contrapondo-se ao ideal moderno.
    Com efeito, não é errado dizer que o período em que vivemos já deixou de ser estritamente ligado aos ideais modernos, pois em muitos aspectos nada se nota de análogo a estes. Eis algumas características do homem pós-moderno:
    É um homem desprovido de valores éticos ou morais;
    É um cidadão estilizado, artificial;
    É um ser extremamente erótico;
    Desenvolve crescentemente o anti-intelectualismo;
    É um homem despolitizado;
    É também permissivo demais, quando permite e adere a coisas absurdas.
    Assim, chegamos à conclusão de que a nossa sociedade desligou-se há muito tempo do idealismo moderno, em função da ambivalência do mesmo. O clima de incerteza sobre certos ideais levou a sociedade mundial a buscar novas tendências e teorias, algumas delas de maneira exacerbada. De fato, um ambiente confuso e alienado desta maneira não tem nenhuma analogia com o conjunto dos pensamentos do início da modernidade e, portanto, assumo para o meu pensamento a ideia de que estamos, sim, vivendo uma época pós-moderna.

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  4. Muito se fala em pós-Modernidade, que vivemos na pós-Modernidade! O que seria isso? Será que se reinventou novos conceitos? Uma nova moral, uma nova ética, uma nova ciência, uma nova sociedade ou uma nova aconomia?
    O próprio termo não é consenso dentro da sociologia.Bauman diz que Guiddens caracteriza a sociedade atual como "Moderna Tardia", Beck como "Moderna Reflexiva" entre outros. Já ele, Bauman opta pela sociedade "pós-Moderna".
    Modernismo e pós-Modernismo são momentos vividos pela humanidade, buscando descrever esses momentos de acordo com o tempo, estão sendo modificados. Ocorre visíveis mudanças na política, arte, economia, ciências, técnica, educação, relações humanas entre outros.
    Há elementos de modernidade e pós-modenidade na realidade atual, e ainda podemos reconhecer características da Idade Média em determinadas regiões do planeta.
    Se a modernidade pode ser caracterizada como a época de valorização e crenças nas noções de verdade, razão e objetividade, fé no progresso científico e na emancipação universal, a pós-modernidade seria o questionamento de tudo isso (Eagleton, 1993).
    A pós-Modernidade se caracteriza pelo questionamento da razão e do progresso, levado as últimas consequencias! Pelas incertezas e dúvidas, onde pretende-se chegar?
    A Modernidade trouxe avanços tecnológicos, simplificando a vida, trouxe a cura de várias doenças beneficiando toda humanidade. Porém o que dizer das guerras entre nações, revoluções, destruição do meio ambiente, atrocidades e mortes em massa?
    Desta forma, acredito que sempre estamos em constantes tranformações, mudanças e consequencias, esses fatores acompanha a sociedade, que nunca fica estagnada.

    ELIANE NUNES DA SILVA
    LICENCIATURA EM LETRAS - TURMA: "H"

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  5. Gilson Cavalcante./Curso:Letras -Turma:´´H´´17 de abril de 2011 às 20:00

    Em pleno século XXI podemos perceber que a sociedade é regida por novos comandos, ou seja, pela tecnologia que invade nosso espaço pessoal substituindo livros por computadores modernos e, analisando esse desenvolvimento não sabemos a onde vamos parar.Porém,alguns estudiosos caracterizam esse momento da história como: moderno e outros de pós-modernidade.
    A mordernidade costuma ser entendida como um ideário ou visão de mundo que está relacionada ao projeto de um mundo moderno.Portanto, a modernidade se apresenta com duplicidade, oferece benefício e também perigo.somos submetidos a um ritmo de mudanças, em que o avanço tecnológico nos permite conexão com diferentes partes do mundo.
    A pós-modernidade é definida por muitos autores como época das incertezas, das fragmentações, das construções, da troca de valores.
    As vezes parece que o mundo está de pernas para o ar.No bombardeio de informações e notícias que chegam à sociedade a cada instante, seja por meio do rádio, da televisão,de revistas ou da internet,a violência, os atos de corrupção, os crimes,com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque.A educação recebida dos pais e das escolas, os valores como ética, moral e caráter, a religião, a solidez do casamento e da família, estão perdendo espaço para novas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.(Revista Veiga Mais- Edição: otimismo,número 5, 2004.1).
    Em linhas gerais, a pós-modernidade passou a ser uma situação de ``crise e perda de identidade``.Portanto, ``não deixe que a tecnologia lhe tire o que você tem de humano``.
    Além disso, a globalização pode ser entendida como um marco dos tempos modernos, ou seja, uma fase da história após o moderno, como se tivéssemos vivenciando um novo período da história, posterior ao da modernidade.Nota-se que a mídia tem uma influência muito grande na sociedade, deixando pessoas dependentes e até perderem seus valores éticos e morais.Todas essas situações podem ser explicadas pela busca exagerada do homem a novos horizontes, novas descobertas, então estamos vivenciando o pós-modernismo.Porém, novas descobertas poder ser muito útil como por exemplo na medicina, mas também pode trazer destruíção como por exemplo as bombas e armas utilizadas em guerras.

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  6. Modernidade, o valor do novo,sem perdemos á visão daquilo que pode ser aproveitado do antigo. Na nossa época tudo passa rápido, na comunicação, na produção industrial."Tudo que é antigo não serve mais somente o novo "o moderno" resolverá o problema".É o que a sociedade moderna diz.
    A volência da nossa época, nos surpreendentes avanços tecnológicos em contraste com a miséria e o analfabetismo de grande parte da população.
    A modernidade, pode ser a visão do mundo, em diversos momentos ao longo da Idade Moderna, que junto vem a Revolução Industrial.
    A Pós-Modernidade, a aceitação de todos os estilos .Incluindo as culturas como mercados consumidores, onde o capitalismo está presente.
    O processo de surgimento de novas identidades. Estruturas tradicionais ocorrido nas sociedades moderna e pós-moderna. Tais mudanças teriam sido ocasionadas na contemporaneidade, principalmente pela globalização.

    Lisandra Paola Santos de oliveira
    Licenciatura em Letras ,turma:H

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  8. Muito se ouve falar sobre Modernidade e pós-Modernidade, no entanto, ao tentar defini-las são encontradas inúmeras conclusões.
    A Modernidade, considerada sociedade burguesa pode ser caracterizada como época da valorização e crenças nas noções da verdade, fé no progresso científico.
    Pode-se dizer que é a mercadoria, tal como é produzida em nossa sociedade, e está relacionada com o desenvolvimento do capitalismo. A produção capitalista de mercadorias revela uma relação de exploração e dominação de uma classe social por outra.
    A pós-Modernidade prevalece no capitalismo e é a extensão da Modernidade.Significa uma ideologia moderna, ou seja, ela resgata posições modernas, antigas e inventa novas ideologias.
    A real oposição não se encontra entre Modernidade e pós-Modernidade (no sentido destes termos) e sim entre a classe capitalista e operária, que no plano das idéias se manifestam como oposição entre ideologias burguesas (Modernas e pós-Modernas).

    Bruna Nunes da Silva
    Bacharelado em Zootecnia, turma H

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  9. Lucivânia dos S. Silva21 de abril de 2011 às 05:38

    Há tempos que o ser humano sempre tenta dá nome e explicações para várias situações e momentos, da mesma forma que se dá nome a objetos, lugares e pessoas, mas quando se trata de momentos, situações e acontecimentos que envolvem a sociedade em geral isso se torna muitas das vezes um pouco complexo e contraditório.



    Como Maria Helena citou logo acima, que a modernidade pode ser caracterizada como um costume de vida, um tempo superficial, fútil, a saciedade gera a angústia, o permanente é trocado pelo atual, o “mais novo”, o “mais moderno”.



    Sendo assim, vamos tentar aqui entender a questão modernidade e pós-modernidade tão discutida.



    Dessa forma a modernidade é conceituada como a ruptura com o antigo, com o tradicional, com uma constante crítica a algo que esta sendo produzido. Já a pós-modernismo uns dizem que surgiu na metade do século XX, outros falam que no final do XX, mas o que se sabe de fato é que o pós-modernismo é considerado para alguns críticos como uma condição sócio-cultural e estética que prevalece no capitalismo contemporâneo. Acreditando que as tecnologias, e a globalização foram os fatores que contribuíram para o pós-modernismo.



    Dessa maneira, acredito ser fato que estamos vivendo a pós-modernidade, com toda a sua relatividade, nada tem forma, tudo é indefinido, as tecnologias, a globalização, uma certa perda de identidade, a internet, mesmo assim, também acredito que atualmente estamos vivendo um momento de transição muito forte, estamos em meio à tradição, modernidade e pós-modernidade, se observamos de uma forma global, da mesma forma que o mundo está dividido em países, em blocos econômicos, ele também esta dividido em tradição, modernidade e pós-modernidade.

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  10. Gilza Neres Carvalho21 de abril de 2011 às 05:39

    O pós-moderno refere-se ao estado ou condição da sociedade existir depois da modernidade o pós-moderno tem algo de moderno, mas de forma exagerada como o individualismo exacerbado, mas suas preocupações estão presas a coisas menores, ao cotidiano.

    As pessoas são bombardeadas por informações e isso provoca efeitos culturais, políticos, etc. a moda e a publicidade erotizam o dia-a-dia com fantasias e proporciona desejos de posse. Forma-se então o circuito: informação-estilização-erotização-personalização.

    Com tantas facilidades as pessoas se despolitizam e a sua participação social tem pequenos objetivos.

    O pós-modernismo está associado à decadência das grandes idéias, valores e instituições ocidentais: Deus, verdade e família. A tecnociência invade o cotidiano com mil serviços, mas não oferece nenhum valor moral, além do consumismo. As sociedades têm meios racionais, mas preferem fins irracionais como o lucro e o poder.

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  11. A primeira tentativa de caracterização da modernidade pode descrevê-la como um estilo, um costume de vida ou organização social, surgido na Europa a partir do século XVII e que devido a sua influência veio a se tornar mundial.
    A modernidade pode ser associada a um período histórico e como tal, difícil de ser analisado, pois é ao mesmo tempo - passado e presente (mesmo considerando a dificuldade de se distanciar do que se pertence para analisar, reflexivamente, os rumos do hoje e do porvir, esse movimento é extremamente importante para que possamos compreender os fenômenos sociais do nosso tempo).
    A modernidade se apresenta na verdade carregada de ambigüidades, ao mesmo tempo em que oferece segurança, oferece perigo, em que oferece confiança, oferece risco. Somos acometidos por um ritmo vertiginoso de mudanças onde o avanço da intercomunicação nos põe em conexão com diferentes partes do globo sem que, no entanto, o desenvolvimento das forças de produção tenham trazido uma melhora significativa na qualidade de vida dos homens.
    Muito se fala em pós-modernidade, e mais do que isso, o termo “pós-modernismo” vem se tornando um “termo-gaveta”, isto é, um termo que age como um imã, saturando-se de significados quaisquer que sejam.
    O próprio termo não é um consenso dentro da sociologia. Bauman diz que Giddens caracteriza a sociedade atual como “moderna tardia”, Beck como “moderna reflexiva” entre outros. Já ele, Bauman, opta pela sociedade “pós-moderna”: “A nossa sociedade (…) como prefiro denominá-la – pós-moderna é marcada pelo descrédito, escárnio ou justa desistência de muitas ambições (…) características da era moderna.”

    O importante não é então a etimologia da palavra, mas sim, termos em mente que quando falamos em “pós-modernismo” fora do senso comum, estamos falando de um período marcado por algumas transformações, momento este que marca uma linha divisória mas não fixa e nem tanto inteligível entre o que é “moderno” e “pós-moderno”.

    Referência: Ferreira, J. F. O que é pós-moderno.

    DIOGO LUCAS DE M. BRUNO
    turma H

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  12. O termo moderno é bastante difícil para uma única concepção ou entendimento, já que o moderno para uma época pode não ser necessariamente para a outra, mas em todos os aspectos do texto de Lefreve o que mais me chamou a atenção por causa de sua atualidade e pertinência é o conceito de baudelaire que vê o moderno como " O Efêmero, O Fugaz".
    Sem dúvida é um conceito muito aplicável a nossa época, onde tudo passa rápido, na rapidez da comunicação, da produção industrial em massa, da globalização e do capitalismo que se auto-consome, verificamos que quase tudo já é produzido com a chamada obsolescência programada, tudo praticamente vira mercadoria e é justamente neste processo que nos é ensinado através da ideologia predominantemente capitalista que tudo que é antigo não serve mais, somente o novo, "o moderno" resolverá nossos problemas, e assim podemos observar várias pessoas buscando possuir a última moda, o último modelo de celular, a última "informação" propagando um consumismo mórbido, e uma competição quase inconsciente, de que é preciso estar sempre a frente dos outros, em uma aquisição febril do "moderno", e é neste processo que lamentavelmente temos vivido não só uma crise do ser e do ter mas uma crise muito mais profunda, que na nova era da imagem é a crise do parecer ser, onde tudo pode ser vendido até a imagem, gerando uma verdadeira reificação do ser humano, que transforma si mesmo em produto vendido a que pagar melhor.
    Alto Modernismo - O modernismo viu completada sua dialética na fase canônica do alto modernismo, configurando-se enquanto totalidade. É inerente ao conceito de alto modernismo a noção de que corresponde ao fechamento, momento de completude. Quando já não se pode mais ser completado, diz Derrida do suplemento, a repetição de traços modernistas passa a dar-se num espaço fora, propício a deslocamentos.

    968 definiu o início de um primeiro momento pós-modernista, ainda contracultural, em que se combinavam elementos de vanguardismo e pós-vanguardismo. O pós-modernismo diz mais respeito a um contexto cultural e histórico que propriamente a traços estilísticos.
    A tradição da ruptura, que foi a idéia que se estendeu desde o Romantismo, foi chegando a um momento de esclerose. Como diz Octavio Paz (citado por Santiago:2002), ‘a arte moderna começa a perder os poderes de negação (...); a negação deixou de ser criadora’. A estética da ruptura vai chegando ao fim e no ocaso das vanguardas emerge o pós-moderno.
    A geração 70 escrevia num coloquial chegado à gíria, como Paulo Leminski, os da geração 90 optaram por um coloquial mais “nobre”.
    1980 foi pós-vanguardista, pós-contracultural, intelectualmente marcado pela superação acadêmica de diversos aspectos do estruturalismo e do marxismo.
    Os anos 80 foram a década yuppie, que enterrou os valores da contracultura e revalorizou o saber, então empacotável como produto de consumo cultural, pedagógico. Cresceu a preocupação com o caráter funcional e pedagógico das manifestações artísticas.
    Destacam-se nos anos 80 Ana , Adélia Prado e Manoel de Barros. A poesia marginal trouxe de volta a questão do sujeito e o valor do subjetivo na poesia. Poesia: discurso da intimidade. Mas a subjetividade pós-moderna já não é a mesma da 1ª metade do século XX. O sujeito pós-moderno existe na moldura da visibilidade total e o sujeito poético é uma projeção desse novo tipo de indivíduo.


    Referência: www.google.com

    Neylla Mayra Menezes
    Turma H
    Letras Português

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  13. Existem vários conceitos para o que seja e como é aplicado os termos: moderno e pós-moderno. Modernos é tudo aquilo que está em constante mudança. Levando em consideração esta última afirmativa deduzimos que, ja que o moderno é a mudança, então não existe pós-moderno. Mas, para alguns autores o pós-moderno é o mundo em que estamos vivendo, pois, para eles, a muito tempo estamos seguindo um mesmo patamar, não em questão tecnológica, mais sim na busca por ela, ou seja, o desejo de constante inovação.
    Isso é resultante da sociedade, porque não existe moderno ou pós-moderno sem a sociedade e o indivíduo.

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  14. MARIA LAYS DOS SANTOS PEREIRA turma ''h''22 de abril de 2011 às 04:18

    Se muito ouvimos dizer que vivemos na "pós-Modernidade", de forma alguma essa classificação é consenso entre os especialistas, vale saber. Mas de qualquer maneira, podemos encontrar características tanto da Modernidade quanto da pós-Modernidade dentro da nossa realidade.
    Estamos em meio a um processo, e fazemos parte dele. Não temos a posição privilegiada de um observador externo e alheio. Mas, no entanto, isso não impede que possamos, mesmo que de forma trôpega, esboçar algumas semelhanças e diferenças entre esses dois períodos históricos e de que nos situemos em um ou no outro, pressupondo que, dentro da realidade brasileira, encontramos instâncias de ambos. Se a Modernidade pode ser caracterizada como a época de valorização e crenças nas noções de verdade, razão e objetividade, fé no progresso científico e na emancipação universal, a pós-Modernidade seria o questionamento de tudo isso (Eagleton, 1993).
    De tudo isso o que se apreende é que o nosso atual período histórico se configura numa "colcha de retalhos", um "mosaico" de épocas, períodos e situações históricas que coexistem (pois ainda poderíamos reconhecer características da Idade Média em determinadas regiões do país), gerando muitas vezes conflitos e desigualdades. Mas talvez essa seja justamente uma característica da pós-Modernidade, o que leva alguns especialistas a afirmarem: vivemos na pós-Modernidade. No entanto, se essa é uma de suas características, dizer que estamos na pós-Modernidade é o mesmo que dizer, nesse aspecto, que a Modernidade e a pós-Modernidade coexistem.

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  15. Marcos paulo Turma H22 de abril de 2011 às 06:53

    tendo em vista a modernidade,podemos dizer que no Brasil apesar de tantas tentativasde modernizçãao, ainda há uma sociedade arcaica, mas isso bate de frente com modo de vida das pessoas, pois a modernidade pode trazer benefícios, mas também pode trazer riscos(como foi visto em sala de aula, sabendo que a modernidade pode introduzir novas formas d vida. ofato da presença de uma sociedade moerna e uma arcaica é estudado no texto de Edmilson Costa:A globalização e c oapitalismo econômico, neste texto, Costa explica o dualismo econômico do Brasil, de um lado uma sociadede moderna comn íveis de tecnologia e do outro um asociedade arcaica com n´veis agrários e vida no campo. mas os recursos públicos, nacionais e estrangeiros suados nas políticas, atuam na modernidade, pois a indsutrialização no campo torna-se cada vez mais frequente. o fato que o desenvolvimento traz a modernidade,v emos que no Brasila apesar de ter uma grande economia, ainda é visto internacionalnente por suas grandes desigualdades, este paradoxo acif bem claro no texto de Márcio Pochmann:Qual desenvolvimento?

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  16. A modernidade teve seu ponto de partida na Europa no século XVII, trazendo estilo, costume de vida e ou organização social. Posteriormente, seguindo esse "pensamento" por outros países.
    Ainda temos em certos grupos a tradição sendo seguida rigorosamente, porém, em outros grupos temos a modernidade e ou a pós-modernidade inter-ligadas, assim, ficando difícil afirmar se modernidade é presente ou passado.
    Portanto, a modernidade se apresenta na verdade carregada de ambigüidades, ao mesmo tempo em que oferece segurança, oferece perigo, em que oferece confiança, oferece risco. Pois, sabemos que seu conceito foca o homogêneo, a igualdade social, mas, sabemos que está longe disso ocorrer. Quando temos surgimento de tecnologias que facilitará a vida das pessoas, em contra partida temos um conjunto de situações gravíssimas que dificultarão o acesso ou a vida de outras pessoas menos favorecidas.
    A pós-modernidade passou a ser bastante discutida neste últimos tempos, devido às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes, nas sociedades de um modo geral.
    Invadiu o mundo dos indivíduos, através da mídia, da tecnologia, da eletrônica, enfim das informações em massa, levando e seduzindo o indivíduo ao consumo frenético. Apresenta total ausência de valores, mas por outro lado tem a participação do público, é de fácil compreensão e vivencia o real, o presente, o aqui e o agora. É indefinível, mais é sensível, liberto, e ao mesmo tempo integrado, e aceito pela massa, devido a sua “simplicidade” e facilidade de expor o seu significado.
    Portanto, percebe-se que nossa sociedade vive a partir dos conceitos criados pela pós-modernidade, porém não deixando de existir a modernidade. Infelismente, as pessoas estão se tornando cada vez mais vazias, ocas. Porque a problemática geral é que estas pessoas perderam seu "sentido" e vivem em função do que a mídia ou a tecnologia obriga a fazer por achar isso certo ou errado.

    Leitão, C. F. O que é Modernidade?

    Lyzandra Marthyelly Cavalcante Silva
    Adm. Pública / Turma H

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  17. Thyane Costa - turma H - Licenciatura em letras(portugues)22 de abril de 2011 às 12:01

    A cultura contemporânea sobrepõe-se linguagens, paradigmas e projetos. Uma trama plural com múltiplos eixos problemáticos. Neste cenário, considerado como o do fim da modernidade, o problema original da sobrevivência, da vida na Terra se coloca de maneira crucial e pungente. Em termos ambientais, no sentido da necessidade da manutenção e implemento do equilíbrio de toda a vida; em termos éticos, face às grandes e imponderáveis desigualdades entre diversos grupos humanos; e existenciais, considerando-se a felicidade e o conhecimento, e a busca de novos termos para a sua frutificação, fora do âmbito restrito do consumo e da sobrevivência material.
    "Esse tempo também pode ser entendido como o tempo da criatividade, da generalidade, da restauração dos elementos singulares, do local, dos dilemas, da abertura de novas potencialidades." SCHINTMAN, Dora Fried Schinitman (org.).
    Um tempo que se abre para uma consciência crescente da descontinuidade, da não-linearidade, da diferença, da necessidade do diálogo, da polifonia, da complexidade , do acaso, do desvio. Onde há uma avaliação ampla do papel construtivo da desordem, da auto-organização e uma resignificação profunda das idéias de crise e caos, compreendidas mais como informações complexas, do que como simples ausência de ordem.

    a chamada "pós-modernidade" aparece como uma espécie de Renascimento dos ideais banidos e cassados por nossa modernidade racionalizadora. Esta modernidade teria terminado a partir do momento em que não podemos mais falar da história como algo de unitário e quando morre o mito do Progresso. É a emergência desses ideais que seria responsável por toda uma onda de comportamentos e de atitudes irracionais e desencantados em relação à política e pelo crescimento do ceticismo face aos valores fundamentais da modernidade. Estaríamos dando Adeus à modernidade, à Razão Quem acredita ainda que "todo real é racional e que todo real é racional"? Que esperança podemos depositar no projeto da Razão emancipada, quando sabemos que se financeiro submetido ao jogo cego do mercado? Como pode o homem ser feliz no interior da lógica do sistema, onde só tem valor o que funciona segundo previsões, onde seus desejos, suas paixões, necessidades e aspirações passam a ser racionalmente administrados e manipulados pela lógica da eficácia econômica que o reduz ao papel de simples consumidor.

    Na modernidade espaço e tempo eram 'entidades concretas', na pós-modernidade tempo e espaço assumem novas e diferentes formas e as relações possíveis entre e com eles é, também, se não necessariamente nova, diferente.há uma diferença
    significativa entre modernidade como uma sociedade industrial dominada pela
    tecnologia e sociedade pós-industrial tipificada pela primazia do conhecimento. A divergência entre estes e aquele aparece na definição do significado desta transformação. Comparada com as sociedades pré-industriais, onde existia grande coesão social, a ruptura proveniente da diferenciação das esferas autônomas na
    sociedade moderna e industrial é certamente muito grande.

    Referencias - (espaçoacademico.com.br)

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  18. Não dá para compreender pós-modernismo sem antes jogar um pouco de luz sobre aquilo que até então foi chamado de modernidade.

    A modernidade tirou Deus do centro do universo e colocou o homem, os valores deixaram de vir do plano transcendental e passaram a ser ditados pela vida terrena. A Reforma e, sobretudo, as mudanças econômicas do século XVII, o capitalismo se despedindo de suas formas pré-capitalistas, o germinar do conhecimento moderno, a saber, o cartesianismo, o humanismo, o iluminismo entre outras fontes científicas e filosóficas, dotaram o homem de força e sabedoria. Até então, ele era um frágil, errante e pecador que deveria se sujeitar ao conhecimento dado pelo teísmo, mas na modernidade é ele, homem, que assume o posto da divindade.
    Nesse contexto de profundas crises humanas, mudanças irão surgir nas múltiplas faces sociais e culturais. Podemos dizer que nas últimas décadas do século XX entra em cena um espectro fantasmagórico e um ar perfumado de incertezas e dúvidas: o pós-modernismo.

    Há uma ruptura com o mundo ordenado da modernidade e a crença no progresso vira comicidade. Mudanças ocorrem em vários campos, as “certezas” se diluem em incertezas e a liberdade, tão cultuada, trata de dar os contornos das novas configurações econômicas, sociais, culturais, políticas, artísticas, científicas e cotidianas – e ninguém sabe dizer para onde estamos indo; a modernidade respondia com autoridade que estávamos caminhando para o progresso, mas a pós-modernidade mantém-se na caducidade, e também não está interessada em responder questões existenciais.

    Nesse novo palco nada deve ser fixado, a atmosfera social é marcada pela incerteza e pela nebulosidade, e deve ser organizada de modo que as celebrações de contratos possam contemplar uma fuga: nascer com um prazo de expiração é uma virtude no mundo pós-moderno.

    EMANUEL CRISTOVÃO
    ADM. PÚBLICA TURMA H

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  19. Pós-Modernismo
    É o estado ou condição de estar após a modernidade - depois ou em reação ao que é moderno, como na arte pós-moderna , Modernidade é definida como um período ou condição vagamente identificado com a Era Progressiva, a Revolução Industrial, ou o Iluminismo. Na filosofia e na crítica teórica pós-modernidade refere-se ao estado ou condição da sociedade que é dito existir após modernidade, uma condição histórica que marca as razões para o fim da modernidade. Esta discrição é atribuída aos filósofos Jean-François Lyotard e Jean Baudrillard.
    O relacionamento entre a pós-modernidade e a teoria crítica, sociologia e a filosofia é ferozmente contestado e os termos "pós-modernidade" e "pós-modernismo" são geralmente difíceis de distinguir, sendo o primeiro muitas vezes o resultado do posterior. O período tem tido diversas ramificações políticas: suas "idéias anti-ideológicas" parecem ter sido positivamente associadas com o Movimento Feminista, movimentos de igualdade racial, movimentos a favor dos direitos dos homossexuais, a maioria formas do anarquismo do final do século 20 e até de movimentos de paz tão bem quanto vários híbridos destes atuais movimentos antiglobalização. Apesar de nenhuma dessas instituições inteiramente abraçarem todos os aspectos do Movimento Pós-Moderno em sua definição mais concentrada que eles todos refletiram, ou pegaram emprestado, de alguma de suas idéias mais centrais.
    O pós-modernismo é tudo o que se refere ao novo foi quando ocorreu a total mudança, ou melhor, uma mudança geral, em quase todos os aspectos, desde, nas artes até nas ciências.
    Ele é individualista, liberto de crenças, medos, preconceitos, pelo contrario, foi uma fase de se colocar idéias e pensamentos livres de objeções.
    Com isso o pós-modernismo invadiu o mundo dos indivíduos, através da mídia, da tecnologia, da eletrônica, enfim das informações em massa, levando e seduzindo o individuo ao um consumo frenético.
    Ele encarna vários estilos de vida e de filosofia, mas com a total ausência de valores, mas por outro lado o pós-modernismo tem a participação do publico, é de fácil compreensão e vivencia o real, o presente, o aqui e o agora.
    O pós-modernismo é indefinível, mais é sensível, liberto, e ao mesmo tempo integrado, e aceito pela massa, devido a sua “simplicidade” e facilidade de expor o seu significado.
    ANTÔNIO FÁBIO COLATINO FERREIRA
    CURSO: LETRAS
    TURMA : H

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  20. A modernidade surgiu para suprir as necessidades básicas da sociedade, trazendo um maior comodismo para as pessoas em certos aspectos, aparecendo certas transformações para os países que a adotaram.
    A sociedade por si só já vive em constante mudança, por isso o conceito de modernidade e posteriormente pós-modernidade, só que surge a pergunta: o que virá depois? A onde a sociedade vai parar? A modernidade trouxe tecnologia e técnicas.
    Já o pós-modernismo surgiu devido a necessidade de técnicas mais exatas, tecnologias mais abrangentes, porém, ele trás consigo um ideal de desigualdade e heterogeneidade entre os grupos sociais e a perca dos valores familiares, religiosos e eticos.
    Assim ficando claro que o momento que estamos vivendo é a junção dos dois conceitos, um complementando ao outro.

    Antonio Sergio Barbosa de Medeiros
    Educação Física - Turma H

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  21. As condições econômicas e sociais da modernidade começaram a surgir com a expansão do comércio internacional, a urbanização das populações camponesas da Europa, e um aumento constante na alfabetização. Essas condições sociais e econômicas se refletiram, em certa medida permitiu, por fenômenos superestruturais como a Reforma Protestante, com sua ênfase sobre o individualismo, a alfabetização e a familia nuclear patriacal, e o Iluminismo, com sua ênfase sobre a racionalidade, a fé no progresso humano, o desenvolvimento do método cientifico, etc O período da modernidade se caracteriza por um elevado grau de centralização do controle de produção, escala de grande capitalização cada vez mais da industria, e um alto grau de rotinização e padronização de produtos e processos. A modernidade chega a um dos seus pontos alto de desenvolvimento nas praticas industriais A pós-modernidade é caracterizada por uma percepção geral repartição das condições de produção da modernidade, o capitalismo entra numa nova fase. Para alguns futurólogos e outros observadores sociais da produção de informações parece agora mais importante do que tradicionalmente mais "material" de produtos. No entanto, enquanto a industria pesada parece estar a desaparecer no "primeiro mundo", ele realmente foi deslocado para sites no "mundo em dois terços". principalmente para Ásia e da América do Sul. Jefferson Felipe Souza S. Silva Administração Pública Turma H

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  22. O termo modernidade vem sendo usado há vários séculos e ao decorrer dos mesmos o homem vivi em constante mudança, protagonizando questionamentos e dissolvendo conceitos culturais mundo à fora, vivemos num meio em que nada é fixo, tudo perece com a atualização da “moda” ou da “onda do momento”, hora precisamos usar o cabelo deste modo, outra, vamos nos vestir doutro jeito para sanar desejos alheios, nossa política é de paz e comunhão das nações, mas também de evasão de divisas e destruição de culturas se o caso nos for benéfico, na tecnologia encontramos uma explosão de atualização e renovação, se antes não tínhamos interligação entre os continentes, hoje num toque remetemos pensamentos para o outro lado do mundo, as viagens se tornaram mais rápidas, temos carros, trens bala, aviões supersônicos e uma infinidade de outros meios de integraram as diversas sociedades e nações. Com tudo, o conceito de modernidade do século XVII não é simplesmente uma atualização para o pós-modernismo de hoje, visto que, na modernidade tínhamos um ponto contrário ao modo de vida daquela época e que não atinge a problemática vivenciada por nós no agora. Questões de ordem política, financeira e cultural são bem diferentes das antigas, justamente pela morosidade do que é novo, certo ou concreto, pela inconstante seguridade dos fatos que envolvem as relações humanas, resultando num novo conceito do ambiente cronológico atual, que seria a pós-modernidade.
    Kledson Tarciano Magalhães Rocha – Turma “H” – Administração Pública

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  23. Modernidade e pós-modernidade

    Estamos em pleno séc. XXI.E, percebe-se que houveram muitas evoluções conquistadas pelo ceticismo do homem.As nessecidades do homem ,ele, transpereceu em avanços cientificos e tecnologicos.O modernismo colocou o homem no centro do mundo, o antropocentrismo presente nessa nova fase moderna,extinguiu o teocentrismo do barroco e do romantismo a subjetividade e a emoção deu aspaço para a razão.
    A modernidade é caracterizada pela regeição as tradições e aos mitos presentes na sociedade ao longo do tempo.Isso, tudo, se explica pelos avanços tecnologicos que, trouxeram respostas para muitos questionamentos surgidos na vida cotidiana das pessoas.
    A pós- mdernidade é a junção dos apectos das outras épocas literarias em formas de vida distintas.Por isso,não podemos dizer que é uma nova fase da história porque,ambas, se complementam,ou seja, no pós- modernismo não há uma ruptura com o passado como ocorreu no modernismo.
    nayara Vanessa
    curso:Letras
    turma:H

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  24. Maria Barbosa da Silva26 de abril de 2011 às 14:16

    A modernidade se define a si própria como um ideal de ruptura (Adriano Rodrigues), surgida no século XV e consolidada no século XVIII, recebera criticas, apontadas para as raízes da maioria dos conceitos sobre o homem e seus aspectos, cujos quais são seus pilares fundamentais, como a crença na verdade, alcançável pela razão e na linearidade histórica rumo ao progresso, para substituir esses dogmas são propostos novos valores, menos fechados e categorizantes.
    Surge então a Pós-Modernidade – um conjunto de valores que norteiam a produção cultural subseqüente, na segunda metade do século XX, num processo sem precedentes de mudanças na história do pensamento e da técnica.
    Ao lado da aceleração avassaladora nas tecnologias de comunicação, de artes, de materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
    Caracterizando-se (Pós-Modernismo) por sua multiplicidade, fragmentação, desreferencialização e a entropia (pretende a inclusão de todas as culturas como mercados consumidores). Além de se caracterizar por duas fases relativamente distintas.
    A primeira começando em 1950 e terminando com a Guerra Fria (poucos canais de mídia autoritários) e a segunda começando no inicio do fim da Guerra Fria, com a queda do muro de Berlim (caracterizada por: Informação, televisão à cabo e a nova mídia) definida pela “Digitalidade”.
    Existem alguns filósofos como Giddens que estenderiam a modernidade para cobrir o desenvolvimento denotado pela pós-modernidade, outros ainda afirmam que a modernidade terminou com a Era Vitoriana.
    Desde a década de 1980, desenvolveu-se um processo de construção de uma nova cultura.

    Maria Barbosa da Silva
    Licenciatura em Letras – Turma “H”.

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  25. Tatiane Ribeiro de Oliveira26 de abril de 2011 às 14:19

    Em termos históricos, alguns autores, assim como Lyotard e Baudrillard, acreditam que modernidade terminou no final do século XX e apesar de ter definido um período subseqüente a modernidade, nomeado pós-modernidade, enquanto autores, tais como Bauman e Giddens, estenderiam a modernidade para cobrir o desenvolvimento denotado pela pós-modernidade. Outros ainda afirmam que a modernidade terminou com a era Vitoriana em 1900.
    A pós-modernidade, que é o aspecto cultural da sociedade pós-industrial, inscreve-se neste contexto como conjunto de valores que norteiam a produção cultural subseqüente. Entre estes, a multiplicidade, a fragmentação, desreferencialização e a entropia (medida da quantidade de desordem dum sistema) que, com a aceitação de todos os estilos e estéticas, pretende a inclusão de todas as culturas como mercados consumidores. No modelo pós-industrial de produção, que privilegia serviços e informação sobre a produção material, a comunicação e a indústria cultural ganham papeis fundamentais na difusão de valores e idéias do novo sistema. De modo geral, as críticas apontam para as raízes da maioria dos conceitos sobre o homem e seus aspectos, constituídas no século XV consolidadas no século XVIII. A modernidade surgida nesse período é criticada em seus pilares fundamentais, como a crença na verdade, alcançável pela Razão, e na linearidade histórica rumo ao progresso. Para substituir estes dogmas, são propostos novos valores, menos fechados e categorizantes. Estes serviriam de base para o período que se tenta anunciar no pensamento, na ciência e na modernidade. Seria, então, o primeiro período histórico a já nascer batizado: a pós-modernidade.
    Sucintamente o que foi comentado acima, para Lyotard, a pós-modernidade liga-se ao surgimento de uma sociedade pós-industrial na qual o conhecimento tornou-se a principal força econômica. A sociedade pós-moderna é concebida como uma rede de comunicações lingüísticas. A ciência transformou-se num jogo de linguagem e não pode mais reivindicar o privilégio sobre outras formas de conhecimentos. Para ele, a pós-modernidade configura: “a incredulidade em relação aos metarrelatos” (LYOTARD, 2004, XVI).
    “Particularmente, concordo em partes com os conceitos que os autores se remeteram sobre pós-modernidade, mas acho que ela não se generalizou (apesar das rupturas), pois, os consumidores não estão sendo críticos com relação as coisas da qual eles compram”.

    Tatiane Ribeiro de Oliveira
    Licenciatura em Letras Turma “H”

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